Os três países abrangidos são Burundi, Madagáscar e Quénia, na África oriental e austral, a única região do mundo que ainda não é servida por uma rede terrestre de banda larga, segundo o comunicado de imprensa divulgado pelo Banco Mundial a 2 de Abril. A ausência de infraestrutura terrestre obriga a recorrer a serviços de Internet e telefone por via satélite, cujos custos têm sido um grande obstáculo ao desenvolvimento da região, segundo os especialistas. Como declara um empresário queniano proprietário de um  centro de atendimento, “Pôr 25 agentes ao telefone custa-nos 17.000 dólares por mês, enquanto que noutros países custa só entre 600 e 900 dólares. É absolutamente necessário fazer alguma coisa imediatamente para tornar o uso de banda larga acessível. Senão, vamos perder oportunidades fabulosas e vai-se dizer que a África não está preparada para fazer negócios”. Quando o programa for finalizado, espera-se que todas as capitais e outros grandes centros urbanos da região estejam servidos por banda larga comercializada a preços acessíveis devido à competição. De momento, a densidade de uso de banda larga na região abrangida pelo financiamento do Programa Regional de Infraestruturas de Comunicações representa apenas cerca de 1% do uso mundial. |
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